domingo, 30 de julho de 2017

Workshop disseca diagnóstico e tratamento da coinfecção HIV/HCV no Sudeste do Brasil

Situação da coinfecção HIV/HCV no Sudeste do Brasil
Avanço no tratamento em contraposição ao oferecido no Brasil, transmissão sexual da hepatite C e o número de casos tanto de hepatite C quanto da coinfecção com o HIV, foram alguns dos pontos debatidos no “I Workshop Diagnóstico e Acesso ao Tratamento: Coinfecção HIV/HCV na Região Sudeste”.

O evento, realizado dias 21 e 22 de julho, no Rio de Janeiro, foi promovido pelo Grupo Otimismo de Apoio ao Portador Hepatite e pelo GADA – Grupo de Amparo ao Doente de AIDS, e reuniu pesquisadores, infectologistas e hepatologistas, gestores e integrantes dos movimentos sociais de luta contra a aids e as hepatites virais.

Carlos Varaldo
Com 14 aulas, o workshop teve início com a pergunta “onde está HCV?”, com a qual Carlos Varaldo questionou tanto os números de casos diagnosticados do vírus da hepatite C (HCV) quanto dos números de coinfectados com HIV. Em sua apresentação, o presidente do Grupo Otimismo afirmou que “o Brasil tem hoje a condição de ser o primeiro país do mundo a acabar com a coinfecção HIV/HCV”.

Os desafios atuais e o futuro na coinfecção foram tratados por Deborah Crespo, coordenadora de IST/Aids no Pará. Em seguida, a coordenadora da área de Hepatites Virais do Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais (DIAHV), Elisa Catapan, apresentou o novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para hepatite C e coinfecções. No fim da tarde, ela também fez um balanço de realizações da área no DIAHV.

Transmissão sexual do HCV

Na aula de co-infecção e comorbidades, o Dr. Evaldo Stanislau Affonso de Araújo, do Centro de Pesquisa Clínica HAC, em Santos (SP), detalhou os diversos fatores de risco associados às pessoas coinfectadas HIV/HCV. O médico provocou as duas polêmicas mais contundentes do workshop ao admitir, inicialmente, o risco de infecção do HCV em homens que fazem sexo com homens (HSH) e, ao final, ao dizer que parte dos medicamentos recém-incorporados pelo Sistema Único de Saúde já estariam defasados.

Bem mais leve, a aula de Simone Tenore, do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids (CRT-A) e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), trouxe a experiência de uma Equipe Multidisciplinar no atendimento ao coinfectado HIV/HCV. Já na aula de Rosângela Teixeira, do Ambulatório de Hepatites Virais da Universidade Federal de Minas Gerais, sobre “o que pode mudar, ou não, com a cura do HCV no coinfectado”, a médica afirma não haver mais nenhuma razão para que pacientes continuem infectados pelo HCV.

O professor afiliado de infectologia na Unifesp, Paulo Abrão Ferreira, também do CRT-A, falou sobre as “Estratégias de prevenção e eliminação da hepatite C no coinfectado”. Na aula, ele propôs o diagnóstico da hepatite C para todas as pessoas com mais de 40 anos e para as populações de maior risco de infecção, além de tratamento para todos os casos notificados.

E a melhor estratégia de tratamento do HCV para a pessoa coinfectada? Para responder a questão, o Dr. Marcelo Simão Ferreira, da Universidade Federal de Uberlândia (MG) apresentou uma aula extremamente detalhada, com diversos esquemas de tratamento, inclusive para diferentes populações vulneráveis.

Ampliação do diagnóstico

A gerente da área técnica de IST/AIDS da Secretaria Municipal da Saúde do Rio de Janeiro Luciane Oscar apresentou a “Experiência da Cidade do Rio deJaneiro para ampliar o diagnóstico do HIV e das Hepatites Virais”. O relato do trabalho realizado pelo Estado na questão das hepatites foi apresentado pela Dra. Clarice Gdalecivi, da Coordenação Estadual de Hepatites Virais, com a aula “Panorama das Hepatites Virais do Estado do Rio de Janeiro”.

Sobre a “Efetividade dos novos tratamentos, na vida real, no Brasil”, o Dr. Claudio de Figueiredo Mendes, do Serviço de Hepatologia da Santa Casa do Rio, apresentou resultados de um estudo da Sociedade Brasileira de Hepatologia, sobre o tratamento do HCV sem interferon, na vida real.

Para finalizar as extensas atividades do dia, após a apresentação do balanço da área de Hepatites Virais do DIAHV, o Dr. Jorge Eduardo Pio, da Gerência Técnica das Doenças Pulmonares Prevalentes da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, apresentou na aula sobre “HIV, HCV e Tuberculose”, o impacto que representa para o paciente uma coinfecção tripla. E o Dr. Jadir Fagundes Neto, da Gerência de DST/AIDS e Hepatites Virais do Estado do Rio de Janeiro, apresentou o trabalho realizado pelo Programa Estadual fluminense.

Anna Schimitt, Claudio Pereira e Veriano Terto
Movimento social

Com coordenação de Veriano Terto, da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (ABIA), representantes das ONG que trabalham com as questões do HIV e do HCV presentes apresentaram as ações desenvolvidas na transversalidade. Em seguida, representantes da sociedade civil na Comissão de Articulação com os Movimentos Sociais (CAMS) e na Comissão Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais (CNAIDS), ambas assessoras do DIAHV, falaram sobre a articulação dos movimentos sociais na CAMS e da importância da CNAIDS na formulação de políticas na saúde.

Uma mesa redonda com a equipe de hepatites do DIAHV, representada por Elisa Cattapan, Barbara Graner Barbosa e Elton Carlos de Almeida convergiu para a perspectiva de ação em rede dos movimentos de aids e de hepatites virais.

Um comentário:


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