Situação da coinfecção HIV/HCV no Sudeste do Brasil |
Avanço no tratamento em contraposição ao oferecido no Brasil, transmissão sexual da hepatite C e o número de casos tanto de hepatite C quanto da coinfecção com o HIV, foram alguns dos pontos debatidos no “I Workshop Diagnóstico e Acesso ao Tratamento: Coinfecção HIV/HCV na Região Sudeste”.
O evento, realizado dias 21 e 22 de julho, no Rio de Janeiro, foi promovido pelo Grupo Otimismo de Apoio ao Portador Hepatite e pelo GADA – Grupo de Amparo ao Doente de AIDS, e reuniu pesquisadores, infectologistas e hepatologistas, gestores e integrantes dos movimentos sociais de luta contra a aids e as hepatites virais.
O evento, realizado dias 21 e 22 de julho, no Rio de Janeiro, foi promovido pelo Grupo Otimismo de Apoio ao Portador Hepatite e pelo GADA – Grupo de Amparo ao Doente de AIDS, e reuniu pesquisadores, infectologistas e hepatologistas, gestores e integrantes dos movimentos sociais de luta contra a aids e as hepatites virais.
Carlos Varaldo |
Com 14 aulas,
o workshop teve início com a pergunta “onde está HCV?”, com a
qual Carlos Varaldo questionou tanto os números de casos diagnosticados do
vírus da hepatite C (HCV) quanto dos números de coinfectados com HIV. Em sua
apresentação, o presidente do Grupo Otimismo afirmou que “o Brasil tem hoje a
condição de ser o primeiro país do mundo a acabar com a coinfecção HIV/HCV”.
Os desafios atuais e o futuro na coinfecção foram tratados por Deborah Crespo,
coordenadora de IST/Aids no Pará. Em seguida, a coordenadora da área de
Hepatites Virais do Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais (DIAHV), Elisa
Catapan, apresentou o novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para hepatite C e
coinfecções. No fim da tarde, ela também fez um balanço de realizações
da área no DIAHV.
Transmissão sexual do
HCV
Na aula de co-infecção e comorbidades, o Dr. Evaldo Stanislau Affonso de Araújo, do Centro de
Pesquisa Clínica HAC, em Santos (SP), detalhou os diversos fatores de risco
associados às pessoas coinfectadas HIV/HCV. O médico provocou as duas polêmicas
mais contundentes do workshop ao admitir, inicialmente, o risco de infecção do
HCV em homens que fazem sexo com homens (HSH) e, ao final, ao dizer que parte
dos medicamentos recém-incorporados pelo Sistema Único de Saúde já estariam
defasados.
Bem mais leve, a aula de Simone Tenore, do Centro de
Referência e Treinamento em DST/Aids (CRT-A) e Universidade Federal de São
Paulo (Unifesp), trouxe a experiência de uma Equipe Multidisciplinar no atendimento ao coinfectado HIV/HCV. Já na aula de Rosângela Teixeira, do
Ambulatório de Hepatites Virais da Universidade Federal de Minas Gerais, sobre
“o que pode mudar, ou não, com a cura do HCV no coinfectado”, a médica afirma não haver mais nenhuma razão
para que pacientes continuem infectados pelo HCV.
O professor afiliado de infectologia na Unifesp, Paulo Abrão
Ferreira, também do CRT-A, falou sobre as “Estratégias de prevenção e eliminação da hepatite C no coinfectado”. Na aula, ele propôs o diagnóstico da
hepatite C para todas as pessoas com mais de 40 anos e para as populações de
maior risco de infecção, além de tratamento para todos os casos notificados.
E a melhor
estratégia de tratamento do HCV para a pessoa coinfectada? Para responder a
questão, o Dr. Marcelo Simão Ferreira, da Universidade Federal de Uberlândia
(MG) apresentou uma aula extremamente detalhada, com diversos esquemas de
tratamento, inclusive para diferentes populações vulneráveis.
Ampliação do
diagnóstico
A gerente da área técnica de IST/AIDS da Secretaria
Municipal da Saúde do Rio de Janeiro Luciane Oscar apresentou a “Experiência da Cidade do Rio deJaneiro para ampliar o diagnóstico do HIV e das Hepatites Virais”. O relato
do trabalho realizado pelo Estado na questão das hepatites foi apresentado pela
Dra. Clarice Gdalecivi, da Coordenação Estadual de Hepatites Virais, com a aula
“Panorama das Hepatites Virais do Estado do Rio de Janeiro”.
Sobre a “Efetividade dos novos tratamentos, na vida real, no Brasil”, o Dr. Claudio de Figueiredo
Mendes, do Serviço de Hepatologia da Santa Casa do Rio, apresentou resultados
de um estudo da Sociedade Brasileira de Hepatologia, sobre o tratamento do HCV
sem interferon, na vida real.
Para finalizar as extensas atividades do dia, após a
apresentação do balanço da área de Hepatites Virais do DIAHV, o Dr. Jorge
Eduardo Pio, da Gerência Técnica das Doenças Pulmonares Prevalentes da
Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, apresentou na aula sobre “HIV, HCV e Tuberculose”, o
impacto que representa para o paciente uma coinfecção tripla. E o Dr. Jadir
Fagundes Neto, da Gerência de DST/AIDS e Hepatites Virais do Estado do Rio de
Janeiro, apresentou o trabalho realizado pelo Programa Estadual fluminense.
Anna Schimitt, Claudio Pereira e Veriano Terto |
Movimento social
Com coordenação de Veriano Terto, da Associação Brasileira
Interdisciplinar de Aids (ABIA), representantes das ONG que trabalham com as
questões do HIV e do HCV presentes apresentaram as ações desenvolvidas na
transversalidade. Em seguida, representantes da sociedade civil na Comissão de
Articulação com os Movimentos Sociais (CAMS) e na Comissão Nacional de DST,
Aids e Hepatites Virais (CNAIDS), ambas assessoras do DIAHV, falaram sobre a
articulação dos movimentos sociais na CAMS e da importância da CNAIDS na
formulação de políticas na saúde.
Uma mesa redonda com a equipe de hepatites do DIAHV,
representada por Elisa Cattapan, Barbara Graner Barbosa e Elton Carlos de
Almeida convergiu para a perspectiva de ação em rede dos movimentos de aids e
de hepatites virais.
ResponderExcluirbom dia a todos, com felicidade no coração, quero compartilhar meu testemunho, fiquei doente de HERPES por 3 anos e os médicos disseram que não há cura, discuto o problema com minha amiga e ela disse que já teve a doença, mas um ótimo médico a curou com fitoterapia, e ela me mostrou o resultado do teste, imediatamente entrei em contato com o médico, e ele me enviou o remédio depois de tomar o medicamento por oito dias. Fui curado pelo médico. Um amigo meu também entrou em contato ele para o HIV agora ela também é a cura, agora eu acredito que há poder na fitoterapia, ele se perguntou que me fez vir hoje para compartilhar esse testemunho, eu tenho problemas com meu marido há 8 anos, eu disse a ele e ele lançou um feitiço e estamos de volta felizes
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