domingo, 30 de julho de 2017

Workshop brings deep analysis on HIV/HCV coinfection treatment at the Southeastern region of Brazil

The situation of HIV/HCV coinfection in southeastern Brazil
The advance on heath treatments in the world comparing to health treatments offered in Brazil; the databases of HCV sexual transmission as HIV/HCV co-infection were some of the topics discussed at  the “I Brazilian Southeastern Workshop on Co-infection,  Diagnosis and Treatment: HIV/HCV”.

The event held on July 21th and 22nd, in Rio de Janeiro,  was promoted by Grupo Otimismo de Apoio ao Portador de Hepatite (Optimism- Hepatitis Carrier Support Group) and by GADA – AIDS patients Supporting Group, has brought together a team of researchers, infectious disease specialists, hepatologists, social movements against AIDS and viral hepatitis representatives and coordinators.

The workshop had 14 lectures and started with the topic: “Where is the HCV?”, lectured by Carlos Varaldo in order to put in check hepatitis C (HCV) and HIV/HCV coinfection databases. During his presentation, the Grupo Otimismo’s representative affirmed that “Brazil has conditions to be the first country in the world in order to eliminate HIV/HCV coinfection”.

The presentand future coinfection strategies challenges, was Debora Crespo’s – from the state of Para STI (Sexual Transmissive Infections) /AIDS department - report.

After that, Elisa Cattapan, the Viral Hepatitis sector at the STI/AIDS and Viral Hepatitis Ministry of Heath department (DIAHV) representative, presented the new Clinical Protocol and Therapeutic Guidelines on Hepatitis C and Co-infections (PCDT) . In the end of the day, she also made a general balance on the main achievements of DIAHV.

HCV sexual transmission

During the class about co-infection and comorbidities, Dr. Evaldo Stanislau Affonso de Araújo, from the Clinical Research Center HAC, in Santos, São Paulo State, gave details about several risk behaviors associated to HIV/HCV coinfected individuals. The doctor raised discussion on the two most controversial subjects associated to HIV/HCV co-infected persons since he admitted major risks of HCV infection among men who have sex with men (HSH) and later, by the end of his presentation he confessed that part of the SUS’ (Brazilian United Health System) newly introduced medicines are already outdated.

Simone Tenore, from the UNIFESP (São Paulo Federal University) Centre for Reference and Training on STD/AIDS, has brought the results of her experience with a MultidisciplinaryTeam on HIV/HCV co-infected people healthcare, a less controversial subject comparing to the the other presentations.

Rosângela Teixeira, from the Minas Gerais Federal University  viral Hepatitis Ambulatory, spoke about “what might change or not whilehealing HCV in coinfected individuals”. The doctor affirms that there is not any reason to patients continue infected by HCV virus.

The UNIFESP affiliated professor in infectology, Paulo Abraão Ferreira, also member of CRT-A, reported the “Prevention and Eliminating Hepatitis C Strategiesover co-infected individuals”. During his speech, he proposed screening tests campaign for every forty years old person or older and all greater risk of infection group; besides treatment for every HCV-positive detected individual.

Whatis the best strategy on the treatment of co-infected individuals? To answer this question, Dr. Marcelo Simão Ferreira, from Uberlândia (MG) Federal University presented an extremely detailed class, showing several treatment strategies including options for more vulnerable populations.

Extending diagnosis

The the technical sector of the Rio de Janeiro Municipal Healthcare Department manager, Luciane Oscar, has talked about “Rio de Janeiro experience on expandingdiagnosis for HIV and viral hepatitis strategies”.

The all the state efforts on ending hepatitis report was presented by Dr. Clarice Gdalecivi, member of the State Coordination on Viral Hepatitis Strategy, with the topic: “The state of Rio de Janeiro Viral Hepatitis Overwiew”.

Taking about “Effectiveness on Newly Treatments and their real results in Brazil”, the Rio de Janeiro’s Santa Casa Hepatology Centre principal, Dr. Claudio de Figueiredo Mendes, has shown the real results of the Brazilian Hepatology Society study on therapies without interferon.

In order to finish the exhaustive day activities, after the DIAHV on Viral Hepatitis presentation, Dr. Jorge Eduardo Pio, from the Technical Agency on the Prevalence of Lung Diseases from the city of Rio de Janeiro Healthcare Secretariat, talked about “HIV, HCV and tuberculosis”, what the triple co-infection burden represents.

After that, Dr. Jadir Fagundes Nero, from the state of Rio de Janeiro Management Department on STD/AIDS and Hepatitis, has presented the results of the Rio de Janeiro StateProgramme.

Social Movement

Elton Almeida, Elisa Cattapan and Barbara Graner
Coordinated by Veriano Terto, the Brazilian Interdisciplinary AIDS Association (ABIA), the members of HIV and HCV NGOs have shown their activities carried out transversally.

Giving sequence, citizens members of the Social Movement Joint Committee (CAMS) and the National Committee on STD/AIDS and Viral Hepatitis, both DIAHV advisors, talked about CAMS social movements articulation and the CNAIDS importance on healthcare policy development.

A roundtable was held with the representatives of DIAHV hepatitis team Elisa Cattapan, Barbara Graner and Elton Carlos de Almeida participation and converged to the interactive actions  among AIDS and viral hepatitis movements.

Workshop disseca diagnóstico e tratamento da coinfecção HIV/HCV no Sudeste do Brasil

Situação da coinfecção HIV/HCV no Sudeste do Brasil
Avanço no tratamento em contraposição ao oferecido no Brasil, transmissão sexual da hepatite C e o número de casos tanto de hepatite C quanto da coinfecção com o HIV, foram alguns dos pontos debatidos no “I Workshop Diagnóstico e Acesso ao Tratamento: Coinfecção HIV/HCV na Região Sudeste”.

O evento, realizado dias 21 e 22 de julho, no Rio de Janeiro, foi promovido pelo Grupo Otimismo de Apoio ao Portador Hepatite e pelo GADA – Grupo de Amparo ao Doente de AIDS, e reuniu pesquisadores, infectologistas e hepatologistas, gestores e integrantes dos movimentos sociais de luta contra a aids e as hepatites virais.

Carlos Varaldo
Com 14 aulas, o workshop teve início com a pergunta “onde está HCV?”, com a qual Carlos Varaldo questionou tanto os números de casos diagnosticados do vírus da hepatite C (HCV) quanto dos números de coinfectados com HIV. Em sua apresentação, o presidente do Grupo Otimismo afirmou que “o Brasil tem hoje a condição de ser o primeiro país do mundo a acabar com a coinfecção HIV/HCV”.

Os desafios atuais e o futuro na coinfecção foram tratados por Deborah Crespo, coordenadora de IST/Aids no Pará. Em seguida, a coordenadora da área de Hepatites Virais do Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais (DIAHV), Elisa Catapan, apresentou o novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para hepatite C e coinfecções. No fim da tarde, ela também fez um balanço de realizações da área no DIAHV.

Transmissão sexual do HCV

Na aula de co-infecção e comorbidades, o Dr. Evaldo Stanislau Affonso de Araújo, do Centro de Pesquisa Clínica HAC, em Santos (SP), detalhou os diversos fatores de risco associados às pessoas coinfectadas HIV/HCV. O médico provocou as duas polêmicas mais contundentes do workshop ao admitir, inicialmente, o risco de infecção do HCV em homens que fazem sexo com homens (HSH) e, ao final, ao dizer que parte dos medicamentos recém-incorporados pelo Sistema Único de Saúde já estariam defasados.

Bem mais leve, a aula de Simone Tenore, do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids (CRT-A) e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), trouxe a experiência de uma Equipe Multidisciplinar no atendimento ao coinfectado HIV/HCV. Já na aula de Rosângela Teixeira, do Ambulatório de Hepatites Virais da Universidade Federal de Minas Gerais, sobre “o que pode mudar, ou não, com a cura do HCV no coinfectado”, a médica afirma não haver mais nenhuma razão para que pacientes continuem infectados pelo HCV.

O professor afiliado de infectologia na Unifesp, Paulo Abrão Ferreira, também do CRT-A, falou sobre as “Estratégias de prevenção e eliminação da hepatite C no coinfectado”. Na aula, ele propôs o diagnóstico da hepatite C para todas as pessoas com mais de 40 anos e para as populações de maior risco de infecção, além de tratamento para todos os casos notificados.

E a melhor estratégia de tratamento do HCV para a pessoa coinfectada? Para responder a questão, o Dr. Marcelo Simão Ferreira, da Universidade Federal de Uberlândia (MG) apresentou uma aula extremamente detalhada, com diversos esquemas de tratamento, inclusive para diferentes populações vulneráveis.

Ampliação do diagnóstico

A gerente da área técnica de IST/AIDS da Secretaria Municipal da Saúde do Rio de Janeiro Luciane Oscar apresentou a “Experiência da Cidade do Rio deJaneiro para ampliar o diagnóstico do HIV e das Hepatites Virais”. O relato do trabalho realizado pelo Estado na questão das hepatites foi apresentado pela Dra. Clarice Gdalecivi, da Coordenação Estadual de Hepatites Virais, com a aula “Panorama das Hepatites Virais do Estado do Rio de Janeiro”.

Sobre a “Efetividade dos novos tratamentos, na vida real, no Brasil”, o Dr. Claudio de Figueiredo Mendes, do Serviço de Hepatologia da Santa Casa do Rio, apresentou resultados de um estudo da Sociedade Brasileira de Hepatologia, sobre o tratamento do HCV sem interferon, na vida real.

Para finalizar as extensas atividades do dia, após a apresentação do balanço da área de Hepatites Virais do DIAHV, o Dr. Jorge Eduardo Pio, da Gerência Técnica das Doenças Pulmonares Prevalentes da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, apresentou na aula sobre “HIV, HCV e Tuberculose”, o impacto que representa para o paciente uma coinfecção tripla. E o Dr. Jadir Fagundes Neto, da Gerência de DST/AIDS e Hepatites Virais do Estado do Rio de Janeiro, apresentou o trabalho realizado pelo Programa Estadual fluminense.

Anna Schimitt, Claudio Pereira e Veriano Terto
Movimento social

Com coordenação de Veriano Terto, da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (ABIA), representantes das ONG que trabalham com as questões do HIV e do HCV presentes apresentaram as ações desenvolvidas na transversalidade. Em seguida, representantes da sociedade civil na Comissão de Articulação com os Movimentos Sociais (CAMS) e na Comissão Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais (CNAIDS), ambas assessoras do DIAHV, falaram sobre a articulação dos movimentos sociais na CAMS e da importância da CNAIDS na formulação de políticas na saúde.

Uma mesa redonda com a equipe de hepatites do DIAHV, representada por Elisa Cattapan, Barbara Graner Barbosa e Elton Carlos de Almeida convergiu para a perspectiva de ação em rede dos movimentos de aids e de hepatites virais.

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Dia Mundial de Luta Contra Hepatites 2017: Eliminação das hepatites

O Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, 28 de julho de 2017, é uma oportunidade de adicionar impulsos a todos os esforços na implementação da primeira jornada mundial de luta contra as hepatites virais da Organização Mundial de Saúde (OMS), que ocorre entre os anos de 2016 a 2021 e auxilia seus Estados Membros a atingirem a meta final de eliminar as hepatites.

Eliminação das Hepatites  

Atividades e conscientização sobre o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais foram projetadas para:

Construir e alavancar envolvimentos políticos seguindo o endosso oficial das Políticas Globais de Saúde contra as hepatites virais na Assembleia Mundial de 2016.

Demonstrações do surgimento de responsabilidades nacionais nos países que carregam maior índice da doença.

Encorajamento de campanhas e comprometimento de indivíduos, dos parceiros e da população.

Reforçar a necessidade do um comprometimento global conforme delineado no relatório mundial de luta contra hepatites de 2017 da OMS.

Em suporte à “Campanha de Eliminação das Hepatites”, a OMS irá divulgar novas informações sobre as responsabilidades nacionais dos 28 países mais infectados.

Os 11 países que carregam quase 50% do fardo mundial em hepatites crônicas: Brasil, China, Egito, Índia, Indonésia, Mongólia, Myanmar, Nigéria, Paquistão, Uganda, Vietnam.

Os 17 países que também apresentam alta prevalência e, juntamente aos países acima, são responsáveis por 70% dos índices mundiais de hepatites: Camboja, Camarões, Colômbia, Etiópia, Geórgia, Cazaquistão, Marrocos, Nepal, Peru, Filipinas, Serra Leoa, África do Sul, Tanzânia, Tailândia, Ucrânia, Uzbequistão, Zimbábue.

Mensagens Fundamentais para o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais 2017

1. Hepatites virais são um dos grandes problemas de saúde mundial e necessitam de respostas urgentes.

Haviam aproximadamente 325 milhões de pessoas vivendo com hepatites crônicas no final de 2015.

Uma estimativa mundial de 257 milhões de pessoas infectadas com hepatite B (HBV), e 71 milhões de pessoas infectadas com hepatite C (HCV).

2. Uma minoria dessas pessoas infectadas tiveram acesso a testes e tratamento, principalmente nos países de média e baixa renda.

No final de 2015, apenas 9% das pessoas infectadas com HBV e 20% das infectadas com HCV haviam feito teste e sido diagnosticadas.

Das pessoas diagnosticadas com HBV, 8% (ou 1.7 milhões) estavam em tratamento, enquanto 7% das pessoas diagnosticadas com HCV (ou 1.1 milhões) haviam começado tratamento em 2015.

A meta mundial para 2030 é de 90% das pessoas infectadas com os vírus das hepatites virais B e C (HBV e HCV) terem feito testes e 80% dos pacientes elegíveis terem conseguido tratamento.

3. As mortes causadas por hepatites virais têm aumentado; foram 1.34 milhões em 2015 – número comparado às mortes por tuberculose e excedem às mortes por aids.

4. Novas infecções por hepatites virais ainda ocorrem, predominantemente por hepatite C.

O número de crianças abaixo de 5 anos vivendo com infecção crônica de hepatite B teve uma redução de 1.3% em 2015 (comparado aos 4.7% antes da introdução de vacinas).

A vacinação contra hepatites B previne aproximadamente 4.5 milhões de infecções de crianças por ano.

De qualquer forma, 1.75 milhões de adultos foram recém-infectados com HCV em 2015, em grande parte por conta do uso de drogas injetáveis ou por práticas de injeção não seguras nos setores de saúde em certos países.

5. Alcançar a meta de eliminação para 2030 não é excessivamente ambiciosa; relatórios dos 28 países com maior incidência da doença têm dado motivos para o otimismo.

No Dia Mundial de Luta contra a Hepatites 2017, a OMS estará publicando os recortes dos 28 países os quais demonstraram que, apesar dos tantos desafios, Os esforços mundiais para eliminação da hepatites têm ganhado terreno. Mesmo assim, os principais obstáculos persistem.

Traduzido e adaptado da OMS.
To read the original article go to the WHO's page.

terça-feira, 18 de julho de 2017

Hepatites precisam de boletim que divulgue dados epidemiológicos em SP

A infectologista Cláudia Binelli durante Encontro em SP
O Programa de controle das hepatites virais do Estado de São Paulo necessita, urgentemente, de um boletim epidemiológico que apresente dados de incidência, prevalência e tratamento, entre outros, de forma hierarquizada, como preconiza o Sistema Único de Saúde (SUS).

Vinculado ao Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) “Alexandre Vranjac”, da Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, o Programa Estadual de Hepatites Virais não tem um veículo que ofereça à população os dados epidemiológicos das mais de 65 mil pessoas infectadas pelo vírus da hepatite C (HCV) no Estado, embora possa ter outros meios de divulgação interna dos números.

Entre os dias 29 de junho e 1º de julho foi realizado o I Encontro da Articulação Paulista de Luta contra a AIDS, movimento formado pelo Fórum das ONG/Aids do Estado de São Paulo (FOAESP) e as três redes nacionais de pessoas vivendo com HIV/AIDS com efetiva atuação no Estado. Durante a mesa de assistência, ativistas dos quatro movimentos questionaram a médica Claudia Binelli, que representava o Programa Estadual de DST/Aids, sobre a situação das hepatites virais, em especial a hepatite C e sua coinfecção com o HIV.

Diante das manifestações, o FOAESP enviou quatro perguntas à médica, por e-mail. As respostas foram fornecidas em conjunto pelos programas de combate à aids e às hepatites virais do Estado de São Paulo. A seguir:

As perguntas

1. Desde 2014 que o Boletim Epidemiológico de DST/AIDS do Estado de São Paulo não traz dados das coinfecções com as hepatites B e C. Há alguma determinação para que estes dados não sejam publicados? Por que os dados não foram publicados nos Boletins de 2015 e 2016?

2. Quantas pessoas vivendo com HIV estão infectadas pelo vírus da Hepatite C no Estado?

3. Quantos tratamentos já foram dispensados às pessoas em coinfecção e quais as taxas de cura da Hepatite C nestas pessoas?

4. Qual a importância do tratamento da hepatite C para o controle da epidemia de aids no Estado?

E as respostas

“Até 2014 apresentamos os dados de Coinfecção HIV/HCV em boletins do CVE e artigo na revista Epidemiologia e Serviços de Saúde (Ministério da Saúde), uma vez que ainda não temos o Boletim do Programa Estadual de Hepatites Virais/CVE.

Em 2014 fizemos um trabalho em conjunto com a dra. Wong Kuen (CRT-A) e os dados foram publicados no Boletim do Programa Estadual de DST/HIV/Aids e no BEPA.

Vale salientar, que faz parte de nossa proposta de trabalho a elaboração de um Boletim Epidemiológico do Programa Estadual de Hepatites Virais, onde esses dados serão objeto de publicação periódica.

O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para Hepatite C e Coinfecções, do Ministério da Saúde, preconiza que pacientes portadores de coinfecção HIV/HCV devem ser priorizados para receber um regime de tratamento compatível com sua terapia antirretroviral. A indicação de tratamento do paciente coinfectado HIV/HCV deve ser feita independente do grau de fibrose hepática.

Em relação à coinfecção HCV/HIV, esta representa importante problema de saúde pública com prevalência que varia de 10 a 30% em diversas populações. As pessoas coinfectadas com HCV/HIV apresentam risco mais elevado de progressão para cirrose ou doença hepática descompensada do que aquelas mono-infectadas com HCV.

Dos 65.155 casos de hepatite C, foram registrados no período 6.890 casos de coinfecção HCV/HIV, com proporção que varia de 15,6% (1.039/6.644) em 2007 a 10,2% (777/7.631) em 2016.

Estamos finalizando a análise do banco [de dados] do Medex, da Coordenação de Assistência Farmacêutica da Secretaria Estadual de Saúde, sobre os tratamentos de hepatite crônica C dispensados segundo critérios do PCDT, bem como a avaliação das respostas ao tratamento, e enviaremos oportunamente os resultados destas análises.”

Hepatitis Sector Strategy needs public health approach on epidemiological infection in São Paulo

The infectologist Cláudia Binelli during meeting in São Paulo 
The State of São Paulo Programme on Viral Hepatitis Eradication needs, immediately, an epidemiological screening, dealing with incidence, prevalence, treatment and inter alia databases, following theSUS (Brazilian Health Unified System) standard recommendation on process for developing guidelines.

Linked to “Alexandre Vranjac CVE (Epidemiological Surveillance Centre)” - State of São Paulo Health Surveillance Agency department, the State Programme on Viral Hepatitis does not have an appropriated public health approach in order to report the epidemiological database.

The departament has only internal editorials.

There are approximately 65 thousand people living with HCV infection in the State.

From June 29th to July 1st, the “I São Paulo’s Health Sector Strategy on HIV/AIDS Assembly” has taken place. The event was endorsed by FOAESP (State or São Paulo Forum on NGO/AIDS) and the three National Network of People Living with HIV/AIDS having real policy engagement in São Paulo.

During stakeholder consultation, activists from the four departments questioned the clinical Dr. Cláudia Binelli about viral hepatitis prevalence - especially about HCV infection and its HIV coinfection. Dr. Binelli is the spokeswoman of the State of São Paulo Programme on STD/AIDS.

Considering activists policy protests, the FOAESP has emailed four questions to the doctor.

The answers came from both Health Strategy Sectors: HIV/ AIDS and Viral Hepatitis ones.

The questions

1. Since 2014, the Epidemiological Report on STD/AIDS of the State of São Paulo does not bring epidemiological database on hepatitis B and C confection. Is there any intention on hiding information? Why coinfection databases were not provides on 2015 and 2016 editorial reports?

2. How many people living with HIV are coinfected by HCV in the state?

3. How many HIV/HCV-coinfected patients have already undertaken specific treatment and what is the percentage rate of cure of HCV on those patients?

4. How hepatitis C policy treatment is linked to the HIV/AIDS State Guidelines?

And the answers

Until 2014, the HIV/HCV coinfection database has been published on CVE’s (Epidemiological Surveillance Centre) report and in articles included in the Ministry of Health Editorial called “Epidemiology and Health Services”, since the State Programme on Viral Hepatitis/CVE lacks its own editorial report.

During 2014, the department has worked on a screening project with Dr. Wong Kuen (CRT-A) and the results of the epidemiological database have been published in the State Programme on HIV/AIDS Editorial and BEPA (State of São Paulo Epidemiological Report).

It is worth mentioning that the State Programme on Viral Hepatitis includes an epidemiological report editorial as part of its agenda, the database collected will have periodical briefing notes.

The Ministry of Health Development Protocol for Health Strategy Implementation (PCDT) on Hepatitis C and Coinfection prescribes that patients living with HCV/HIV confection must be prioritized on receiving suitable treatment for individuals undergoing antiretroviral treatment.

The HIV/HCV co-infected patient should be assessed to appropriated treatment, no matter the stage of its hepatic fibrosis.

Answering the HIV/HCV co- infection question, the HIV/HCV prevalence represents a major public health problem, with burden of 10% to 30% confection in several population.

People with HCV/HIV confection are in much higher risks of complication to cirrhosis or acute liver failure than HCV mono-infected individuals.

From 65.155 HCV-positive cases, there were 6.890 HCV/HIV cases of confection, the numbers shift positively from 15,6% (1.039/6.664) in 2007 to 10,2% (777/7.631) in 2016.

We are by the end of the Medex - Pharmaceutical Assistance Program of the State of São Paulo import department -databases analysis on chronic hepatitis C treatment, as well as its therapy progress and results, following PCDT- Clinical Protocol and Therapeutic Guidelines.

Once we have finished the study, we will provide a report.

São Paulo promotes social mobilization event on Viral Hepatitis in commemoration of "Yellow July"

In order to celebrate the “World Hepatitis Day”, on July 28th, the Department of Health of the State of São Paulo scheduled several healthcare and awareness activities, including access of information, prevention of infection and hepatitis serological testing in the Capital.

The voluntary actions happens from July 15th to 27th at “Casa das Rosas”, “Palácio do Governo”, “Centro de Convenções”, “Terminal Jabaquara” (bus/subway station) and Paróquia São Joaquim”(church), at Cambuci.

The campaign includes HBV/HCV prevention guidance and serological testing for staff members and individuals. (Check above the full schedule).

On July 25th, an estimated 200 healthcare professionals shall participate the “Word Hepatitis Day Assembly on Viral Hepatitis B and C. 

The event is intended to people who work in healthcare departments and are interested in heighten their knowledge about the topic. 

The campaign activities are designed to encourage healthcare prevention, since the number of people diagnosed with HCV infection has increased in the last years, rising from 4,5 thousand in 2014 to 7,6 thousand in the last year. 

On the other hand, the number of HBV detection have reduced in 3,7% in the same period, from 3,2 thousand in the last three years to 3 thousand diagnosed cases in 2016. 

“The initiative aims to bring awareness on viral hepatitis, in order to prevent disease and highlight the importance of early diagnosis”, says Sirlene Caminada, director of the “Viral Hepatitis Programme” from the  “Epidemiological Surveillance Agency of the State of São Paulo”. 

The HBV/HCV-serological testing will take place in partnership with Paróquia São Joaquim (church) and EMTU (São Paulo Metropolitan Urban Transport Enterprise).

Hepatitis is a liver inflammation and can be caused by different viruses, use of medications, alcohol and other drugs, besides autoimmune, metabolic and genetic diseases.

There are multiple strains (genotypes) of HCV viruses and they are different from HBV virus. The most common mode of infection are sexual relationships, unsafe injection practices (syringe and needles), unsafe healthcare (razors, nail plies and similar objects).

Hepatitis B also can be spread from mother to a child at birth.

Information about places to undergo HBV/HCV tests all year round are found calling Disk STD/AIDS: 0800 162 550

Activities Schedule:

07/15 – Advices and guidelines on hepatitis prevention and HCV rapid tests for individuals.
Location: Paróquia São Joaquim – 02, Lacerda Franco Boulevard, Cambuci.
Time: 9 a.m. to 1 p.m. 

07/17 - Advices and guidelines on hepatitis prevention and HCV rapid tests for individuals.
Location:  Casa das Rosas – 37, Paulista Boulevard
Time: 10 a.m. to 3 p.m. 

07/20 and 07/21 – “Catch Up” – Advices and guidelines on hepatitis prevention and rapid tests for project partners and staffs.
Location: Palácio dos Bandeirantes (State Government).
Time: 9 a.m. to 4 p.m. 

07/22 - Advices and guidelines on hepatitis prevention and HCV rapid tests for individuals.
Location: Paróquia São Joaquim – 02, Lacerda Franco Boulevard, Cambuci.
Time: 9 a.m. to 1 p.m. 

07/25 – “World Hepatitis Day Assembly on Viral Hepatitis B and C Strategy”
Location: Centro de Convenções (Convention Centre) – 600, Rebouças Boulevard.
Time: 8 a.m. to 2 p.m. 

07/27 – Serological Testing for HCV and  virus hepatitis guidelines, aimed to overall population.
Location: Terminal Jabaquara (Jabaquara’s Station) – Platform A. 
Time:  9 a.m. to 3 p.m. 

AIDS News Agency Editorial
Leia a reportagem original em português publicada pela Agência de Notícias da Aids.
Read the original report in portuguese published by AIDS News Agency.

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